O que me encanta neste tear é ele ser pequeno e fofinho, uma peça de decoração, que abrilhanta o espaço de estar, sem o atravancar.
Estou a planear começar a fazer uns workshops para os nossos hóspedes do Turismo Rural, pois toda a gente se interessa pela peça e pergunta se funciona e como funciona.
Penso que será uma maneira de conseguir que esta arte ancestral não seja esquecida, pois temos aqui pessoas de todas as partes do mundo.
A zona onde vivo tem uma grande tradição de mantas de retalhos e linho artesanal, infelizmente, nos dias de hoje completamente desaparecida. As mulheres destas aldeias, que tinham teares em suas casas, foram-nos dando ou desmantelando, pois eram peças enormes.
Eu própria tenho um desses teares grandes e concordo que são elefantes, difíceis de acomodar. O meu está na garagem à espera de melhores dias, ou seja, à espera que eu tenha coragem de substituir as peças estragadas e de descobrir para onde ele poderá ir.
Nas minhas deambulações pela internet, encontro mil possibilidades de utilização das peças de tecido que saem do meu tear e estou ansiosa por ter a nova teia, para poder experimentar novas coisas.
Entretanto, ficam aqui as primeiras peças produzidas integralmente no meu tear pequeno. Uns individuais, curiosamente, comprados por um casal americano que nos visitou no Verão.
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