Nova velha máquina

Já comprei a minha nova máquina. É em segunda mão, da singer. Parece-me fantástica.
As fotos virão depois.
Vou pôr mãos ao trabalho.
Desejem-me sorte.

Novos amigos

Já andava para comprar estas coisas há muito tempo, mas nunca mais me decidia.
Já experimentei fazer fita de viés e é super prático.

Transformações

Já tinha dito há algum tempo que ando a fazer transformações em algumas roupas minhas e dos miúdos, porque já não gosto dela, ou já não serve ou está estragada.
Reciclar é a palavra mais importante por aqui nesta altura.
Calças, casacos, camisas, remendos, tudo reciclado e pronto para vestir.
Alguns exemplos.

O cantinho da costura

A vida é feita de evolução, por isso, desde que vim para aqui que tenho evoluído constantemente, tanto a nível pessoal com a nível profissional.
Se quando comecei a trabalhar, a arquitectura ainda era uma profissão com algum futuro, em pouco tempo, se não tivesse pensado noutra coisa para fazer, podia eventualmente estar a viver "debaixo da ponte".
Assim, em doze anos, abri um gabinete de arquitectura, mudei de escritório tantas vezes, até ter de o fechar que já me perdi, abri um espaço de Turismo Rural, que estou neste momento corajosa e orgulhosamente a dirigir e expandir, considerando-o como parte de mim e em complemento dessa actividade, trabalho em artesanato, talvez ainda um pouco anarquicamente.
Com tantas mudanças ultimamente, não tinha ainda criado um espaço satisfatório para os meus devaneios, embora já tivesse experimentado várias vezes.
Primeiro, tentei o escritório da casa, mas pareceu-me muito desviado porque está exterior à casa principal, depois tentei a sala do sotão, mas tinha demasiados brinquedos e era pouco prática, até que me lembrei do corredor largo (porque a casa é tipicamente pertencente à arquitectura beirã) que dá para o meu quarto e para o quarto dos miúdos e, depois de algum trabalho, acho que consegui criar um espaço pequeno e acolhedor para eu trabalhar. Provavelmente não será o espaço final, porque a minha profissão cria-me uma constante necessidade de mudança na casa, mas para agora sinto que servirá os seus propósitos.

O outro tear

Quando comprei o segundo tear, ele esteve uns tempos há espera de arranjo. O meu querido pai (graças a Deus pelos pais) esteve cá e levou essa tarefa a bom porto.
Depois, foi descobrir como funciona e se está tudo ok para tecer. Acho que isto tudo demorou um ano.
Nunca me lembrei de por aqui fotos deste tear, talvez por não estar tão perto de mim (está noutra sala e não na minha sala de estar), que também trabalha e, por isso, também merece aparecer no blog.
Aqui estão algumas fotos.

Seguidores

Talvez por ser muito errática nos meus post ou mesmo por não ter um interesse por aí além, em dois anos de blog ainda só tenho dois seguidores.
O curioso é que fui espreitar o blog da Maria, Pontinhos ao Vento e, além de achar que é muito interessante e que ela tem peças muitos bonitas, descobri que a família do marido é de aqui muito perto e que inclusivé ela esteve em Foz Côa na Páscoa.
Aquela sensação de que o mundo é muito pequeno tornou-se outra vez evidente.

Há coisas fantásticas

Ando ainda às voltas com a compra de uma nova "velha" máquina de costura.
Além disso, tenho andado com vontade de comprar uma roda de fiar lã, porque por aqui temos bastantes rebanhos, de onde posso aproveitar a lã.
Quando posso, vou também ao blog da Rosário Albuquerque, Dona Maria, para dar uma espreitadela e ver a roda dela.
Já comecei a fiar alguma coisa com um fuso de suspensão (já mostrei algumas fotos aqui), mas não acho muito interessante.
Ontem, recebi um casal de neozelandeses cá em casa, e qual não foi o meu espanto, ele percebia imenso de rodas de fiar e aconselhou-me algumas. Fiquei simplesmente maravilhada com a sua conversa e tenho agora ainda mais vontade de comprar uma roda, para experimentar.
Acho que um tecido feito nos meus teares, com a lã fiada por mim, seria fantástico.
Será que é possível?

Máquina de costura nova

Sigo o blog da Constança Cabral "Saídos da Concha" religiosamente e o post dela sobre a máquina de costura a escolher, quando queremos começar com as costuras, veio realmente a calhar.
Tenho uma máquina de plástico de uma marca impronunciável, que me dá imensas dores de cabeça, porque não tem força e perde pontos, por isso estou já há um ano a ver que máquina hei-de comprar, relativamente barata e fiável.
Andei em pesquisas na internet e já encontrei algumas.
Quando comprar ponho aqui umas fotografias.

Trabalhos novos

Tenho muitos trabalhos em mãos.
Várias reciclagens de roupa de que já não gostava ou que já não me serve, que é preciso adaptar.
Algumas coisas para o Quico, que está a crescer e precisa de roupa nova.
Uma teia nova em folha, para fazer o que a imaginação me ditar. Os projectistas e os escritores têm o que se chama pânico da folha branca, eu sofro de indecisão da teia vazia.
Tantas ideias e tanto que quero fazer, que nem sei por onde começar.
Vamos ver o que sai daqui.
Muito trabalho para fazer.

Hoje é um bom dia

Hoje acordei com o chilrear dos passarinhos e, apesar de tudo o que se passa pelo país e de ultimamente pensar como vai ser o futuro e se a decisão de vir para aqui foi acertada, não consegui deixar de pensar na qualidade de vida que temos e o quão privilegiados somos por aqui viver.
O Sol brilha, os pássaros cantam e só podemos ir lá para fora, agradecer à Natureza por ser tão bela e por nos alegrar em todas as alturas.
Por isso, depois de um banho, vesti-me e fui passear. Sem ligar a tudo o que há para fazer e sem pensar no amanhã. Fui ouvir os pássaros e olhar para as flores.
Senti-me bem.